quarta-feira, 30 de junho de 2010

DERRAMO-ME EM VERSOS (Por Felipe Augusto - futuro assistente social pela PUC-SP)

A vida nos põe em divida constantemente.
Devemos mais cuidados a nossa saúde, tarefas á faculdade, e tempo aos nossos amores...
...crio pra ver se desfaço o que já não é fácil de suportar...
Sou poeta de exclusão literária e não sei a grafia correta das minhas próprias palavras...
Mas elas me servem de acalanto, e as vezes, quando jogadas num canto, me servem também de saudade...
São minhas verdades,meus amores, meu horrores e medos, pintados em belas paisagens. esboços de verdades que criei.
Compartilho, quase sempre, somente o que gosto...sorrisos , abraços e tudo o que posso..., mas o meu verdadeiro gozo e plenitude, é o silencio de um momento eterno de criação, que as vezes dura somente um segundo, mais é tão profundo, que afastam-se todos, os medos, as crises, o mundo, desfaço-me de tudo, me faço mudo, despido de todo resto que não interessa, de corpo e alma nu...
Agora, sou só eu o verso e o reverso do que sou , juntos forjamos a fantasia que compõe a felicidade das almas sensíveis, disfarçamos meus deslizes e fingimos, por um segundo, a sonhada liberdade, onde cada palavra é uma parte deste sonho desesperançado, " sou livre"... (livre?)
É! LIVRE!! (tudo que sinto de mais sincero é um grande anseio de liberdade, mas que na verdade não sei o que a liberdade é) assim como os versos que criei, e que não se bastam em ser meus,......
Os versos são livres como meus sonhos, mas precisam sempre de olhos atentos pra interpretá-los, e hoje uma vez mais, assim que os leiam, lhes faremos eternos, como parte desta eternidade humana, ilusória...
E assim serão até que haja quem os leia, quem os possa revivê-los, assim como eu.
Assim como você...... é só isto de tudo o que faço que quero realmente fazer...
Quando já não posso suportar o peso de tanto amar, derramo-me em versos.
Quando a luta é maior que o sonho que me serve de prêmio, derramo-me em versos.
Quando só há em mim o silêncio profundo de um imenso mistério, derramo-me em versos.
Quando enfim já não cabe em mim o EU que realmente sou, transbordo, me faço feliz, e derramo-me em versos de universos sem fim...
Felipe Augusto

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