Ontem fomos ao Museu da Língua Portuguesa, situado na Estação da Luz para contemplar uma exposição sobre um dos maiores poetas da literatura lusitana. O nome da exposição não poderia ser melhor, Fernando Pessoal – plural como o universo, simples e define perfeitamente o autor, que se destaca por seus vários heterônimos possuidores de personalidades fortes e bem diferentes umas das outras...
A exposição inicialmente é composta por trechos de seus poemas recitados, fotos e desenhos dele, no meio, podemos ler alguns livros de sua autoria, e por fim tem uma cronologia que relata desde 1888, ano em que nasceu, até 1935, ano de sua morte. Muito bem elaborada e agradável, a exposição consegue sintetizar o universo de Fernando Pessoa, se isso é possível, claro.
É encantador e ao mesmo tempo complexo de entende, como pode escrever com tantas convicções diferentes poemas tão lindos, profundos, mas sutis, claros e misteriosos, objetivos e filosóficos tudo ao mesmo tempo. E o mais encantador é conseguir associar seus escritos quase centenários ao nosso cotidiano, ou melhor, às angustias que nos afligem, pois pra cada fase de nossa vida, podemos achar um poema de Pessoa que a contempla.
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