segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Apenas um relato de uma leiga sobre Fernando Pessoas



Ontem fomos ao Museu da Língua Portuguesa, situado na Estação da Luz para contemplar uma exposição sobre um dos maiores poetas da literatura lusitana. O nome da exposição não poderia ser melhor, Fernando Pessoal – plural como o universo, simples e define perfeitamente o autor, que se destaca por seus vários heterônimos possuidores de personalidades fortes e bem diferentes umas das outras...




A exposição inicialmente é composta por trechos de seus poemas recitados, fotos e desenhos dele, no meio, podemos ler alguns livros de sua autoria, e por fim tem uma cronologia que relata desde 1888, ano em que nasceu, até 1935, ano de sua morte. Muito bem elaborada e agradável, a exposição consegue sintetizar o universo de Fernando Pessoa, se isso é possível, claro.




É encantador e ao mesmo tempo complexo de entende, como pode escrever com tantas convicções diferentes poemas tão lindos, profundos, mas sutis, claros e misteriosos, objetivos e filosóficos tudo ao mesmo tempo. E o mais encantador é conseguir associar seus escritos quase centenários ao nosso cotidiano, ou melhor, às angustias que nos afligem, pois pra cada fase de nossa vida, podemos achar um poema de Pessoa que a contempla.

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