sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Nossa, 2011 praticamente já acabou!!!

Foi um ano tão curto, porém com tantas coisas, boas, medianas e ruins...
Neste ano aprendi que você literalmente não pode olhar as pessoas pelo que elas aparentam ser, pois corre seríssimo risco de cometer um grande equivoco ou se decepcionar grandemente...
Aprendi que palavras são levadas pelo vento... que as pessoas pedem tanto por sinceridade, mas quando somos sinceros não nos intendem...
Aprendi que por mais que doa algumas perdas, elas são necessárias para ganharmos algo melhor...
Aprendi o quão são insignificantes certas coisas quando comparamo-la ao amor de Deus conosco...
Que por mais que desviamos de seu caminho, ele sempre nos recebe com um abraço, e trata de nossas feridas mais profundas adquiridas em caminhos estranhos...
Aprendi que por mais que o homem tente explicar tudo na vida, sua razão é incapaz de compreender todo o mistério dela...
Aprendi o quanto o homem pode ser bom, mas também o quanto o homem pode ser mau...
É... nesse ano muitas pessoas, entraram, saíram, voltaram ou só passaram pela minha vida, mas o mágico disso foi o que de cada um ficou em mim que jamais poderei esquecer...
Muita coisa vivi, muitos lugares conheci, muitas lágrimas derramei, mais tenho a plena certeza de que amadureci...


sábado, 29 de outubro de 2011

Infância roubada...


É assustador ver as notícias veiculadas diariamente, seja pela mídia televisiva ou escrita, a respeito da violência praticada por crianças a adolescentes, mas mais assustador ainda é ouvir de amigos que sofreram ameaças de seus alunos dentro da sala de aula. Entretanto é apavorador a forma como esses graves episódios tem sido tratados por uma boa parcela da população.
Presenciamos hoje uma infância cada vez mais roubada, culpamos nossos pequenos cidadãos por nossa própria omissão. Damos audiência a propagandas televisivas que exaltam o consumo exacerbado de “bens”, de álcool e etc., depreciam a imagem feminina e vangloriam o machismo. Desenhos onde a violência e a competitividade são os pontos chaves. Jogos que estimulam o sentimento de apoderamento da vida do outro, quando seu objetivo central é exterminar o inimigo através da sua morte, e a ausência de adultos que deveriam  reforçar  a virtualidade dos mesmos.
Nesse mês de outubro foi possível no Facebook resgatarmos memórias dos desenhos, dos programas, dos brinquedos e doces que marcaram nossas infâncias, quando as brincadeiras em coletivo eram mais frequentes, onde a televisão, o vídeo game, o computador não serviam como babás, que mantém as crianças quietas, sem dar trabalho.
O cotidiano está cada vez mais destruindo as relações sociais, o capitalismo ainda mais avassalador, conquistou-se a redução da jornada de trabalho, entretanto a tão idolatrada tecnologia nos faz trabalhar muito além do horário estipulado em contrato. Gastamos metade de um expediente somente no trajeto de casa ao trabalho e vice e versa.
A busca por um sucesso profissional, por uma “independência financeira”, melhores salários, apenas nos afundam mais e mais nas areias movediças do consumismo. Criticamos tanto a corrupção, mas os que são verdadeiramente honestos são tratados como idiotas, são humilhados.  Clamamos por pessoas sinceras, mas a sinceridade plena nos fere. Nossa sociedade foi construída em cima de relações hipócritas, onde o tempo todo precisamos nos podar no que falamos para não ferir sentimentos terceiros, e quando nos ferem devemos “cordeiralmente” perdoar.
Nosso divertimento está automaticamente ligado a sexo, álcool, mídia, consumismo tecnológico. Não se busca mais uma identidade grupal que respeite a sua identidade pessoal, se busca seguir um padrão socialmente imposto para ser aceito como “normal” pelo menos.
Entre tantos outros causos que permeiam nosso cotidiano, causos esses que a correria, o estresse simplesmente o ocultam de nossos olhos nus, alguém poderia por favor me explicar como o comportamento de nossas crianças e nossos adolescentes poderia ser diferente do que presenciamos hoje?
Precisamos ter a clareza de que nossos pequenos refletem aquilo que apreendem dos adultos com quem convivem... 

Maria Aparecida Gomes da Silva

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ato homofóbico na Pontifícia!!!

Ontem, 06/10/11 encontramos dentro do Centro Acadêmico de Serviço Social o cartal da Semana de Diversidade Sexual realizada pelo Curso de Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo totalmente resgado.
Tal achado nada mais se trata do que um ato homofóbico !!! Além do cartaz, também rasgaram fotografias coladas na parede do C.A.
Este ocorrido não pode de forma alguma passar desapercebido, tendo em vista os inúmeros ataques sofridos por casais homoafetivos que temos acompanhado pela mídia, e muitos outros que se quer chegam às delegacias.
Infelizmente a vida humana tem cada vez mais sido degradada e desvalorizada, impressionante como seres que se dizem humanos se acham do direito de colocar o que é certo ou errado aos outros das mais diferentes formas de violência.

Por favor não me venham com moralismo barato, reclamando de apologias à homossexualidade, pois por mais que não aceite, ou não concorde com a orientação sexual de outra pessoa, nada, absolutamente nada dá o direito de alguém violentar o outro! Muito menos usem discursos religiosos, pois sou religiosa, todos sabem, respeito e creio em preceitos bíblicos, aliás violentar ao outro, seja lá o que ele faz de sua vida passa muito, mas muito longe dos ensinamentos cristãos.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Existência, essência, aparência...


Começo a observar-me
Vejo o quão nada sou na imensidão deste mundo...
Mas ao mesmo tempo que questiono minha própria existência,
Luto incondicionalmente a defender minha própria essência

Não me encontro em lugar algum dos mundos pelos quais passo...
Mas me sinto parte intrínseca de um ciclo infinito
De destruição e reconstrução do meu próprio mundo.

Demagogias laceram-me as entranhas.
Quando a aparência sobressai a essência dos seres,
Questiono qual então o fundamento de nossa subjetividade...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tempo perdido...


Por que perdemos tanto tempo de nossa tão curta vida querendo mudar?
Perdemos boa parte das nossas vidas mudando nossas atitudes para agradar Gregos e Troianos, quando sabemos que tal façanha é impossível...
Perdemos grande parte da nossa vida procurando alguém perfeito, quando nós mesmos não somos...
Perdemos mais tempo ainda com pequenas vinganças fúteis, tentando de toda forma ferir quem nos feriu, sem nos darmos conta que saímos mais feridos ainda...
Vivemos em busca de uma felicidade sempre futura, e quando chegamos no futuro nos demos conta que o passado passou e não foi vivido...
A necessidade de integração em um grupo nos rouba nossa identidade...
A ânsia imposta do consumismo nos rouba o prazer de viver...
Somos verdadeiros zumbis esmagados em transportes públicos, e não reivindicamos, porque nos damos por satisfeitos por ter aquele mínimo...
A paciência e a perseverança nada mais são do que formas de nos calarmos diante de abusos sofridos diariamente...
O medo nos tira o prazer da convivência social...
Não conseguimos mais enxergar a beleza que há para além dos painéis de propagandas...
Nossa imaginação foi roubada pela continua competitividade ao qual somos adestrados desde pequeninos...
A delicadeza com a qual somos presenteados pela natureza diariamente é ignorada por muitos...
E ainda sim, só sabemos criticar o próximo se percebermos que somos o próximo criticado de alguém...

terça-feira, 2 de agosto de 2011











O culpado por nossas decepções somos nos mesmos, pois criamos expectativas sob as pessoas erradas...

Maria Aparecida Gomes

segunda-feira, 27 de junho de 2011

VIOLÊNCIA, MEDO E A MÍDIA


Medo, insegurança, desconfiança, solidão... Esses são alguns dos sentimentos que assolam o dia a dia de algumas pessoas nos últimos tempos. A grande maioria da população brasileira vive receosa de ser a próxima vitima nas mãos de “marginais covardes” que invadem seu mundo e lhe rouba a vida ou o que com tanto esforço (as vezes não muito) adquiriram. Quando BAUMAN questiona:
“Que computador foi danificado pelo sinistro ‘bug do milênio’? Quantas pessoas você conhece que foram vítimas dos ácaros de tapete? Quantos amigos seus morreram da doença da vaca louca? Quantos conhecidos ficaram doentes ou inválidos por causa de alimentos genericamente modificados? Qual de seus vizinhos e conhecidos foi atacado e mutilado pelas traiçoeiras e sinistras pessoas em busca de asilo? (BAUMAN, 2008: 17)
Fica uma incógnita, por que então, se não temos experiências particulares com relação ao que tememos, a tememos tanto? Como é que esses medos invadem nosso particular e chega a nos imobilizar muitas vezes?
            A utilização do aparelho ideológico como forma de disseminar a manifestações da violência e de imbuir nos cidadão a ideia de defesa à qualquer preço, se manifesta de forma clara através da mídia.
            A televisão, o rádio e o jornal, são meios de comunicação que são de fácil aceitação pela população, e veiculam de maneira indiscriminada, se utilizando destas notícias para beneficiar ainda mais a ordem vigente do capital. Com a proliferação do medo das ações violentas a indústria da segurança aumenta o aparato.
Um tema tão complexo e ao mesmo tempo delicado como a violência vem tomando cada vez mais espaços em discussões, seja nas academias, na mídia e em simples rodas de conversas. Entretanto este tema gera inúmeras polêmicas em qualquer espaço onde é discutido.
A violência urbana, contra o patrimônio e contra à vida ganha um maior destaque nos debates, em especial na mídia a qual muitas vezes o explora em busca excessiva por audiência. Não precisamos fazer uma busca mais apurada para percebermos isso, basta ligarmos os televisores e contarmos o número de jornais que abordam o tema.
No artigo “MÍDIA E VIOLÊNCIA: O papel da imprensa na segurança pública” publica no site do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, SOUZA diz que a mídia ao se apropriar da violência, muitas vezes “espetaculaza-a”, dando enfoque a casos muitas vezes até isolados, tornando-os como corriqueiros, podendo até mesmo induzir às práticas de violência.
No mesmo artigo o autor também cita a mídia quando pontua alguns fatores responsáveis pelos atuais índices de violência.
“Apresentamos, a título de ilustração, uma síntese da complexa teia de fatores intervenientes no fenômeno da violência e criminalidade. Para tanto, usamos o modelo proposto pelo cientista francês Jean-Claude Chesnais, conceituado demógrafo e especialista em violência urbana. Ele traçou um estudo sobre a violência criminal no Brasil, apontando seis causas como fatores responsáveis pela atual situação: Fatores socioeconômicos: miséria, agravamento das desigualdades, herança da hiperinflação; Fatores institucionais: insuficiência e incompetência do Estado, crise do modelo familiar, recuo do poder da Igreja; Fatores culturais: problemas de integração racial e desordem moral; Demografia urbana: as gerações provenientes do período da explosão da taxa de natalidade no Brasil chegando à vida adulta sem muitas referências éticas; e o surgimento de metrópoles, sem a mínima infraestrutura, que receberem uma fortíssima migração nas últimas décadas; A mídia, com seu poder, que colabora para a apologia da violência. A globalização mundial, com a contestação da noção de fronteiras; e o crime organizado (narcotráfico, posse e uso de armas de fogo etc.). Acrescentaria outro fator, característico e específico das grandes cidades brasileiras. A organização do tráfico de drogas (disputas pela ampliação de espaço e poder, guerra entre gangues) e suas conexões com outras modalidades de crimes (contrabando, lavagem de dinheiro, corrupção de agentes públicos etc.)”. (SOUZA, 2008)
Esse mesmo artigo também cita algumas estatísticas a respeito de uma pesquisa realizada sobre a abordagem do tema violências em alguns dos maiores jornais veiculados. Foi percebido que houve uma redução nos números de espaços dedicados à temática, ficando a mesma na maioria dos casos como apenas notícias, sem um aprofundamento, uma contextualização.
“O espaço que os veículos analisados dedicaram a textos opinativos sobre estes temas foi muito reduzido: durante o período da pesquisa, houve pouquíssimos editoriais (1,4%), artigos (1,2%) e colunas (0,3%) sobre o tema. Mais de um quarto (27%) da cobertura é composta de pequenas notas informativas, sem qualquer tipo de contextualização".(SOUZA, 2008)
Não é preciso fazer uma pesquisa tão profunda quanto a citada pelo autor para se notar que mesmo quase quatro anos após a publicação deste artigo, o espaço reservado às noticias sobre violência continuam quase que os mesmos. Não se vê um aprofundamento, uma discussão pelo contrário, somente se coloca a reportagem, e em alguns casos se coloca também comentários de especialistas, porém somente de acordo com a repercussão destes. Caco Barcelos em rebate realizado na TV PUC com o tema Medo, em 1997 disse que a mídia deturpa muitas vezes o cotidiano se atendo apenas ao fato, ao crime efetivado e não ao que levou o indivíduo a chegar a vias de fato.

Bibliografia:

BAUMAN. Zygmunt. Medo Líquido. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008

SOUZA, Robson Sávio Reis. MÍDIA E VIOLÊNCIA: O papel da imprensa na segurança pública. FORÚM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. 2008. Disponível em: <http://www2.forumseguranca.org.br/node/22146> acesso em 10/06/2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ando devagar por já tive pressa...


Nas últimas aulas de quinta feira a professora tem sugerido uma atividade que achei fantástica, cada aluno levar objetos, fotos e afins que recordasse sua história de vida. Cada aula é uma surpresa atrás da outra e paro para refletir de quão importante é sermos notados por alguém, saber que alguém se lembra de você, por mais banal que possa parecer, é de um significado incalculável.
É impressionante de como pessoas que você convive dia a dia seja na faculdade, seja no trabalho ou em qualquer âmbito da vida são donas de histórias que você já mais pode imaginar, histórias marcadas por altos e baixos financeiro e/ou emocionalmente, e que a correria do cotidiano nos faz simplesmente ignorá-las, vezes por falta realmente de tempo, vezes por falta de paciência, ou mesmo interesse, mas o que mais me impressiona é o fato de que muitos ignora a vida ao seu lado para se dedicar em cuidar da vida de famosos (nem sempre dignos do título de Artista).
O individualismo extremista ao qual chegamos, na busca por sua própria identidade, nos fez esquecer que além de indivíduos somos um coletivo, já que o ser humano só se constrói em quanto ser humano a partir das suas relações com outros seres humanos como diria meu digníssimo Karl Marx e companhia.
Hoje só conseguimos nos enxergar participantes de pequenos grupos, normalmente limitados ao núcleo familiar, ao “seleto”  circulo de amizades e os problemas que atingem pessoas de fora do mundo de cada um, não lhe diz respeito, afinal, por que será que a música “Cada um no seu Quadrado” fez tanto sucesso?
Se trocarmos um programa de TV, deixarmos de ver um filme, enfim, trocássemos um momento de solidão (claro que não necessariamente sempre, afinal precisamos de tempo com nós mesmos também) para ouvir com mais atenção o outro, apreenderíamos muito, principalmente o valor da vida, que apesar de seu prazo de validade ser desconhecido, não precisamos deixa-la passar, tentando descobri-lo, precisamos sim aprender que Deus deu a cada um de nós um livro, o Livro da Vida e a nos incumbiu de sermos os autores da história que nele deve conter...Precisamos aprender a ter menos pressa, a prestar mais atenção aos pequenos detalhes da vida para chorarmos menos e florirmos mais...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

É preciso sempre uma pausa no tempo para ver que ainda há vida para além da sua prórpia...




Quando a justificativa para não se atentar em pequenas belezas é a falta de tempo não adianta esperar pela felicidade futura... pois se não consegue desfrutar do presente que é hoje, dificilmente conseguirá desfrutar do amanhã...

domingo, 5 de junho de 2011

Louca!

Louca!
Assim sou chamada muitas vezes quando tento;
Mmesmo que inutilmente falar o que penso.

Não sou nenhum gênio, nem quero...
Não sou detentora da verdade...
Alías, se é que ela existe...

Não quero fama, troféus ou "prêmios nobeis",
Mas também me recuso o total anonimato socialmente imposto...
Não existe adjetivos para definir quão paradoxisal é o meu ser...
Então assim "hipérbolicamente" vou produzindo minha história...

terça-feira, 31 de maio de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

Desacreditando...

Não acredito em fórmulas prontas
para os problemas humanos...
Não acredito em belas palavras
que só servem para florear discursos vazios...

Querem me rotular ... limitar-me...
Minha inscontancia muitas vezes é banalizada...
Meu conservadorismo é questionado
Mas por que tenho que ir aos extremos?

Não acredito mais em palavras
Pois elas vão com o mais fraco vento...
Cansei...

Cansei de ser trocada por palavras...
De ser substituída por quem fala o que se quer ouvir...
Prefiro a dureza da sinceridade do que a meiguisse da falsidade 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Escritos da adolescência Você (escrevi em 2001- 14 anos)

Você foi a luz
que iluminou minha escuridão
você foi o amor
que surgiu no meu coração

Meu coração bate forte
e mais forte quando te vê
o seu sorriso me mostrou...
uma nova razão pra viver

Demorei para perceber 
o que sentia por você
mas agora já percebi
                                                                                        que jamais esquecerei a ti...

Escritos da adolescência: Difícil de encontrar ( Escrito em 2001- 14 anos)

Procurei no céu
Procurei no mar 
Em nenhum lugar encontrei
um brilho igual ao do seu olhar

Nem nas mais altas montanhas
Nem na maior cidade do mundo
Não dá pra encontrar
Alguém como você para amar.

Já amei e sofri
Mas já esqueci
Já te amei e sei
Que nunca te esquecerei.

Meu amor é tão grande
que chega a não caber no peito
Mas não deixo me iludir
Com medo do seu desprezo

Virada Cultural 2011...

 
Estive em pouquíssimos pontos da Virada Cultural, basicamente me resumir ao Stund Up que é minha paixão, mas fiquei indignada com algumas coisas...
Primeiro, uma boa parte do público que estava pelas ruas de São Paulo a noite, não usufruíam do verdadeiro sentido da Virada Cultural, estavam ali preocupados em encher a cara e fazer bagunça a noite toda.
Segundo, os moradores de rua daquela região “magicamente sumiram”! Tratados como objetos desagradáveis ao público devendo ficar escondido, com exceção de um ou outro que apareceu.
Terceiro foi no Stund up, bom durante todo o dia, assisti as apresentações da 11h00, das 14h00 e das 17h00, vi artistas fantásticos, extremamente talentosos e engraçados. No entanto vi uma grande diferença no público, ele simplesmente quadriplicou no último horário unicamente por causa do Danilo Gentilli (que eu também gosto muito) e do Fabio Rabin, que são sem dúvida ótimos comediantes, mas boa parte dos jovens que ali estavam não estavam por causa do humor inteligente, mas porque os caras eram famosos. Posso dizer com propriedade, porque fiquei no meio do povão, e percebi muitas risadas forçadas, só pra agradar os famosos, porque as melhores piadas, de outros humoristas, quase ninguém ria.
Mas o pior foi os humoristas admitirem que boa parte deles não queriam fazer essa virada, porque o público não entenderia as piadas de Stund Up, peraí! Entendo que a grande massa pode não se ligar, coisa assim, mas tem um público, que não é pequeno que entende sim e não tem condições de pagar para assistir as apresentações. Sem contar que isso escancarou que mesmo no humor crítico há uma discriminação de classe, já que somente uma camada pode apreciar, tanto no sentido financeiro quanto no sentido cultural.

Adora, eu simplesmente amei os artistas de rua espalhados pelo centro da cidade, sensacional so trabalho deles que mereciam mais destaques na programação da virada, alias, mereciam investimento da Prefeitura, pois são verdadeiros talentos...
Mas apesar disso, achei muito bem organizada, pelo menos nos pontos onde estive e esse ano com muito mais atrativos verdadeiramente Culturais, ou seja, não se resumiu a shows.. O que contemplo diversos tipos de público... Resumindo, adorei e já estou aguardando a próxima!!!

sábado, 16 de abril de 2011

Caso Realengo... um tapa na cara...

Demorei um pouco para escrever sobre o assunto, até por quê não me apropriei ainda muito bem dele, entretanto não posso calar-me vendo a forma com a qual o caso está sendo abordado na mídia. Me incomodo ao extremo quando vejo manchetes extremamente sensacionalistas e sem fundamentação nenhuma chamando o rapaz de demônio ou a figura da maldade! De forma alguma estou justificando o seu ato, não existe justificativa para tirar vidas!!! Mas não se discute várias questões que estão escancaradas neste ocorrido, que foi um verdadeiro "TAPA NA CARA" de uma sociedade que naturaliza o preconceito desde cedo, tratando-o como coisas da idade, quando na verdade são reproduções de aprendizados com adulto, acho que não precisaria ressaltar que ninguém nasce preconceituoso, precisaria?
Acredito que os vídeos feitos por Wellington não deveriam ser veiculados, tendo em vista o grande número de vítimas de Bullying no Brasil e que desenvolveram algum tipo de transtorno psíquico podem se inspirar nos ensinamentos por ele passados. É necessária a discussão? Sim, de extrema importância, todavia não deve ser feita da forma que está.
Óbvio que nem todas as vítimas de Bullying saíram matando por aí, porém o assunto deve ser tratado com mais seriedade, pois ninguém está livre no mundo enlouquecedor em que vivemos de desenvolver um transtorno psicológico e sair matando por aí, e, por favor, não me venham com hipocrisias moralizadoras, dizendo que minha “personalidade não permite”, que “tive educação” ou que “tenho caráter”, porque nenhuma dessas “características” serve num momento de loucura!!!
Também preciso ressaltar que não sou ingênua para achar que todas as pessoas são boas, tem plena consciência que existem seres completamente inescrupulosos, entre outros adjetivos negativos, mas resumir os casos de reação às inúmeras violências vividas no decorrer de uma vida à pura e simples maldade/ruindade é simplesmente ignorar a realidade para não se ter o trabalho de mexer nela...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Só de Sacanagem by Elisa Lucinda


Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!
(texto lido por Ana Carolina em seu show)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Pedra Grande - Atibaia - São Paulo









ACHOU ESSAS IMAGENS BONITAS?

ENTÃO POR FAVOR PRESERVE, NÃO FAÇA ISSO:


Essas fotos foram tiradas no dia 28/0311 na Pedra Grande região de Atibaia - São Paulo, infelizmente ainda há pessoas que não preservam a natureza, pelo contrário, só a destroí!!!