Voltei! Faz tempo que não passo por aqui, não? Pois é, minha ausência não significa falta de angustia, indignações ou afins, mas um período dedicado a outros campos. Mas como uma filha pródiga, estou eu aqui de volta.
Bom não sei bem ao certo sobre o que escrever, tendo em vista os inúmeros acontecimentos dos últimos tempos, mas vamos lá...
Ultimamente tenho refletido sobre alguns aspectos da vida, de como deixamos a vida passar nos lamentamos pelo passado e preocupados com o futuro, parece um ciclo sem fim, não é?Desapegar-se do passado é algo extremamente difícil, principalmente se nele ficaram pessoas, objetos, e coisas que nos fazem muita falta, todavia não percebemos que aquilo que perdemos no passado nos serviu para sobrevivermos no presente, presente esse que sempre temos algo para nos lamentarmos. O futuro? Impossível não nos preocuparmos por uma momento se quer, já que o ser humano é dotado de uma curiosidade mórbida e do desejo de sempre viver melhor do que já vive, mas nos esquecemos de perguntar, o que é o melhor?
Essa é uma pergunta muito, mas muito complicada, pois na maioria das vezes somos induzidos a vivermos na esperança da melhora, mas nem sabemos como é essa melhora, melhora seria um carro novo? Uma casa? Liberdade? dinheiro? O que nos faz feliz? Aliás, o que é ser feliz? É poder comprar tudo o que se pode ver? Ou ter paz nos piores momentos que podemos passar? É andar trajando as melhores grifes, numa carro do ano e com uma conta milionária? Ou exercer o seu direito constitucional de ir e vir sem medo de ser assaltado, violentado ou violado?
Nós realmente somos os animais mais complexos que existe em todo o planeta! Somos o único animal que tem a necessidade de fazer sofrer aqueles que não entram num padrão que seguimos, padrão esse criado por outros seres que muitas vezes não conhecemos e nem sabemos sua real intenção ao criar esses padrões;
Engraçado isso não é? Passamos boa parte de nossas vidas acreditamos em valores impostos pela nossa família e pela escola. Quando entramos em uma academia, onde se considera o símbolo master a reunião de conhecimento, todos criticam aqueles que vivem a adorar um Deus, seguindo uma doutrina religiosa, mas seguem fielmente uma teoria de um dado autor dotado da mesma capacidade intelectual nossa, só por que ele analisou "friamente" a sua época, e quem contraria tal teoria é ideologicamente humilhado, excluído e desreipeitado dentro de um local que supostamente serve para produção de conhecimento, mas vemos que hoje não é feita a exata produção de conhecimento, mas uma reprodução de um conhecimento já posto, bem similar da tão criticada condenação defendida nas religiões não?
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