domingo, 14 de novembro de 2010

Apenas uma dúvida....

     Voltei! Faz tempo que não passo por aqui, não? Pois é, minha ausência não significa falta de angustia, indignações ou afins, mas um período dedicado a outros campos. Mas como uma filha pródiga, estou eu aqui de volta.
     Bom não sei bem ao certo sobre o que escrever, tendo em vista os inúmeros acontecimentos dos últimos tempos, mas vamos lá...
     Ultimamente tenho refletido sobre alguns aspectos da vida, de como deixamos a vida passar nos lamentamos pelo passado e preocupados com o futuro, parece um ciclo sem fim, não é?Desapegar-se do passado é algo extremamente difícil, principalmente se nele ficaram pessoas, objetos, e coisas que nos fazem muita falta, todavia não percebemos que aquilo que perdemos no passado nos serviu para sobrevivermos no presente, presente esse que sempre temos algo para nos lamentarmos. O futuro? Impossível não nos preocuparmos por uma momento se quer, já que o ser humano é dotado de uma curiosidade mórbida e do desejo de sempre viver melhor do que já vive, mas nos esquecemos de perguntar, o que é o melhor?
      Essa é uma pergunta muito, mas muito complicada, pois na maioria das vezes somos induzidos a vivermos na esperança da melhora, mas nem sabemos como é essa melhora, melhora seria um carro novo? Uma casa? Liberdade? dinheiro? O que nos faz feliz? Aliás, o que é ser feliz? É poder comprar tudo o que se pode ver? Ou ter paz nos piores momentos que podemos passar? É andar trajando as melhores grifes, numa carro do ano e com uma conta milionária? Ou exercer o seu direito constitucional de ir e vir sem medo de ser assaltado, violentado ou violado?
      Nós realmente somos os animais mais complexos que existe em todo o planeta! Somos o único animal que tem a necessidade de fazer sofrer aqueles que não entram num padrão que seguimos, padrão esse criado por outros seres que muitas vezes não conhecemos e nem sabemos sua real intenção ao criar esses padrões;
     Engraçado isso não é? Passamos boa parte de nossas vidas acreditamos em valores impostos pela nossa família e pela escola. Quando entramos em uma academia, onde se considera o símbolo master a reunião de conhecimento, todos criticam aqueles que vivem a adorar um Deus, seguindo uma doutrina religiosa, mas seguem fielmente uma teoria de um dado autor dotado da mesma capacidade intelectual nossa, só por que ele analisou "friamente" a sua época, e quem contraria tal teoria é ideologicamente humilhado, excluído e desreipeitado dentro de um local que supostamente serve para produção de conhecimento, mas vemos que hoje não é feita a exata produção de conhecimento, mas uma reprodução de um conhecimento já posto, bem similar da tão criticada condenação defendida nas religiões não?

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